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20-Jul-2023 --

Em julho de 2023, eu e minha família fizemos mais uma grande viagem de carro, na qual passamos por todos os nove estados do Nordeste.

Saímos de casa em Montes Claros no sábado, 15 de julho, e viajamos até Brasília. No dia seguinte, seguimos viagem até Gurupi, no sul do Tocantins. E no terceiro dia, atravessamos o Tocantins e chegamos a Araguaína, no norte do estado. Percorremos nesses primeiros três dias de viagem cerca de 1.840 quilômetros.

Esses três primeiros dias de viagem são uma cópia idêntica da viagem que fiz em janeiro de 2021, conforme citei na narrativa da confluência 14S 49W. Em ambas as oportunidades, dormimos nas mesmas cidades e, concidentemente, almoçamos nos mesmos locais. No primeiro dia, entre Montes Claros e Brasília, almoçamos próximo à cidade de Paracatu. No segundo dia, entre Brasília e Gurupi, almoçamos na cidade de Santa Tereza de Goiás. E, no caso do terceiro dia, entre Gurupi e Araguaína, há uma particularidade interessante. Conforme citei na narrativa daquela viagem de dois anos e meio atrás, nós tomamos um lanche, em substituição ao almoço, uma vez que não encontramos um restaurante no local onde paramos. Desta vez, paramos no mesmo local, e encontramos o restaurante. Certamente, em 2021, ele estava fechado, em razão da pandemia do COVID-19.

Uma última observação em relação a esses três primeiros dias de viagem. Em viagens longas eu não visito confluências difíceis ou que exigem um longo desvio. Com base nisso, na narrativa da viagem de 2021, eu afirmei que a única confluência ainda a ser visitada nesse enorme trecho de Montes Claros a Araguaína é a 14S 49W. Um fato surpreendente, mas que se explica em razão de eu já ter feito muitas visitas a confluências nas proximidades das cidades de Montes Claros, Brasília, Palmas e Araguaína. A confluência 14S 49W continua pendente, e eu poderia ter tentado visitá-la nesta nova viagem, uma vez que a tentativa que eu fiz em 2021 não foi bem-sucedida. Porém, como eu estou planejando uma viagem a Goiás no final do ano, preferi não fazer uma segunda tentativa de visita a essa confluência no presente momento.

No quarto dia de viagem, nos desviamos do caminho feito em 2021. Ao invés de seguirmos para Marabá, desta vez fomos para o Complexo Turístico Pedra Caída, próximo à cidade de Carolina, no Maranhão. Após atravessarmos o rio Tocantins, entramos no primeiro dos nove estados nordestinos que visitaríamos nessa viagem. Percorremos nesse dia apenas 180 quilômetros e chegamos lá pouco depois do meio-dia. Passamos o restante do dia e mais o dia seguinte hospedados no Complexo Turístico.

Finalmente, no sexto dia de nossa viagem, visitei a primeira confluência. Deixamos o Complexo Turístico, passamos pela cidade de Carolina, e seguimos pelo sul do Maranhão, através da rodovia BR-230.

Após passamos pela cidade de Balsas, seguimos mais alguns quilômetros pela BR-230 e, em seguida, iniciamos um desvio pela rodovia MA-006, asfaltada. Viajamos por mais 30,5 quilômetros, viramos à direita e iniciamos o trecho em estrada de terra, de apenas 1,8 quilômetro, em ótimas condições.

Desci do carro e fiz uma fácil caminhada pelo pasto até o ponto exato, localizado a 640 metros da estrada de terra.

Esta é uma confluência inédita. Trata-se da oitava confluência inédita que visito no Maranhão. Nesse estado, particularmente, eu fui responsável por um significativo incremento em suas confluências visitadas. Quando eu comecei a visitar confluências, em dezembro de 2008, o Maranhão, bastante negligenciado por outros visitantes, tinha apenas três confluências visitadas. Atualmente, graças a mim, ele passou a ter 11. Curiosamente, todas as oito que estreei são de acesso fácil.

Revisando as outras confluências inéditas que tenho, merecem destaque também os estados do Amapá e de Sergipe. No caso do Amapá, eu sou responsável pela única visita que o estado tem até hoje, a 1N 51W. E no caso de Sergipe, eu fiz a visita à confluência 11S 37W, em alto mar, em frente a Aracaju. Com essa visita, o estado de Sergipe completou visitas a todas as suas confluências.

Completando minha lista, visitei ainda seis confluências inéditas no estado do Pará, cinco no estado do Tocantins e uma nos estados do Acre, Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais. O que favoreceu muito minhas possibilidades de visitar confluências inéditas foi o fato de eu ter morado por quatro anos na cidade de Marabá, no Pará, uma região bastante remota do Brasil e que é muito pouco frequentada por visitantes de confluências. Eu visitei nada menos que 19 confluências inéditas durante o período em que morei em Marabá, e apenas seis durante o tempo em que morei em outras cidades.

Voltando à viagem atual. Após a visita à confluência, fiz o caminho de volta e paramos para almoçar em um restaurante logo após retornarmos à rodovia BR-230.

Após o almoço, seguimos viagem, atravessamos o rio Parnaíba, entrando no estado do Piauí, e passamos a noite na cidade de Floriano. Viajamos nesse dia por cerca de 680 quilômetros.

No dia seguinte, seguimos viagem pelo Piauí, passamos pelas cidades de Oeiras e Picos, atravessamos nova divisa interestadual, entrando no estado do Ceará, e paramos para almoçar na cidade de Tauá.

Após o almoço, seguimos até Fortaleza. Nesse trecho, pela primeira vez na viagem, pegamos um asfalto em condições ruins, com buracos.

Enfrentamos um grande engarrafamento na entrada de Fortaleza e chegamos à cidade já de noite, pela primeira vez nessa viagem. Viajamos nesse sétimo dia por cerca de 730 quilômetros.

Esta narrativa continua na visita à confluência 7S 38W.

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20-Jul-2023 --

At July 2023, my family and I made one more big car trip, in which we passed by all nine states of Northeast Region of Brazil.

We left our home in Montes Claros city, Minas Gerais state, at Saturday, July 15, and we travelled up to Brasília city. At the following day, we headed up to Gurupi city, south of Tocantins state. And at the third day, we crossed Tocantins and arrived in Araguaína city, at the north of this state. We travelled in these three first days of trip by about 1,840 kilometers.

These three first days of trip are identical to my other trip at January 2021, as cited at 14S 49W confluence narrative. In both opportunities, we spent the night in same cities and, coincidentally, we had lunch in same places. At the first day, between Montes Claros and Brasília, we had lunch near Paracatu city. At the second day, between Brasília and Gurupi, we had lunch at Santa Tereza de Goiás city. And, at the third day, between Gurupi and Araguaína, there is an interesting particularity. As I had cited in the narrative of that trip, two and half years ago, we had taken a snack, replacing the lunch, because we hadn’t found a restaurant in the place where we had stopped. In this new trip, we stopped in the same place, and we found the restaurant. Certainly, in 2021, the restaurant was closed, due to COVID-19 pandemic.

A final observation about these three first days of trip. When making big trips, I don’t visit hard confluences or confluences that demands a big detour. Considering this fact, in the narrative of 2021 trip, I had affirmed that the unique confluence to be visited in this big leg between Montes Claros and Araguaína was 14S 49W one. A surprisingly fact, which is explained because I had made a lot of confluence visits near Montes Claros, Brasília, Palmas and Araguaína cities. The 14S 49W confluence remains unvisited to me, because the 2021 attempt was unsuccessful. However, as I am planning a trip to Goiás state at the end of the year, I preferred don’t make a second attempt to this confluence at the current trip.

At the fourth day of the trip, we caught other way, in relation to 2021 trip. Instead of going to Marabá city, in this time we went to Pedra Caída Resort, near Carolina city, Maranhão state. After crossing Tocantins River, we entered at the Maranhão, the first out of nine states of Northeast Region of Brazil that we would visit in this trip. We travelled in this day only 180 kilometers and arrived at the resort a bit after noon. We spent the rest of the day and the following day in the resort.

Finally, at the sixth day of our trip, I visited the first confluence of the trip. We left the resort, we passed by Carolina city, and headed by the south of Maranhão state, by BR-230 highway.

After passing by Balsas city, we headed some more kilometers by BR-230 highway and, then, we started a detour by MA-006 asphalted road. We travelled by more 30.5 kilometers, we turned right and started the dirt road leg, only 1.8 kilometer long, in excellent condition.

I left the car and made an easy hike by the pasture up to the exact point, located 640 meters to the dirt road.

This is a never visited confluence. It’s the eighth never visited confluence that I had visited in Maranhão state. In this state, particularly, I was responsible by a significant increasing of its visited confluences. When I had started to visit confluences, in December 2008, Maranhão, very neglected by other confluence hunters, had had only three visited confluences. Nowadays, due to my visits, the state has 11. Curiously, all eight confluences that I had visited, for the first time, have easy access.

Reviewing other never visited confluences, which I had visited for the first time, it’s also remarkable two other states: Amapá and Sergipe. In Amapá, I had made the unique confluence visit of the state, until now, the 1N 51W one. And in Sergipe, I had visited 11S 37W, an offshore never visited confluence, and, with this visit, the state had completed visits to all its confluences.

Completing my list, I had visited other six never visited confluences in Pará state, five ones in Tocantins state and one in the following states: Acre, Bahia, Espírito Santo and Minas Gerais. The fact that had increased a lot my possibilities of visiting never visited confluences was to live during four years in Marabá city, Pará state, a remote region of Brazil and very little frequented by confluence hunters. I had visited 19 never visited confluences when living in Marabá, and only six when living in other cities.

Back to the current trip. After visiting the confluence, I made all the way back, and we stopped to have lunch when we returned to BR-230 highway.

After the lunch, we resumed the trip. We crossed Parnaíba River, entering in Piauí state, and we spent the night in Floriano city. We travelled in this day by about 680 kilometers.

At the following day, we headed by Piauí state, we passed by Oeiras and Picos cities, and we crossed a new interstate line, entering in Ceará state. We stopped to have lunch in Tauá city.

After the lunch, we headed to Fortaleza city, capital of Ceará state. In this leg, for the first time, we faced a bad condition asphalt, with puddles.

We faced a big traffic jam when entering in Fortaleza and we arrived in the city after sunset, for the first time in this trip. We travelled in this seventh day by about 730 kilometers.

This narrative continues on 7S 38W.