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the Degree Confluence Project
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Brazil : Rio de Janeiro

3.9 km (2.4 miles) WSW of Revolta, Rio de Janeiro, Brazil
Approx. altitude: 270 m (885 ft)
([?] maps: Google MapQuest OpenStreetMap ConfluenceNavigator)
Antipode: 21°N 138°E

Accuracy: 400 m (437 yd)
Quality: good

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#2: Segunda tentativa: os primeiros 500 metros foram fáceis - second attempt: the first 500 meters were easy #3: O trecho restante, no entanto, era bem mais difícil - the remaining leg, however, was much more harder #4: Paisagem da região, a partir do ponto mais alto que eu consegui chegar - region landscape, from the tallest point that I achieve #5: Parei o carro a 800 metros da confluência - I stopped the car 800 meters to the confluence

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  21°S 42°W (visit #2) (incomplete) 

#1: Primeira tentativa: confluência 800 metros adiante. Aparentemente fácil, mas a área estava totalmente alagada - first attempt: confluence 800 meters ahead. Apparently easy, but the region was completely flooded

(visited by José Eduardo Guimarães Medeiros)

English

21-Dec-2015 -- Esta narrativa é uma continuação da visita à confluência 22S 41W.

Após a primeira visita do dia, nas proximidades da vila praiana de Farol de São Tomé, em Campos dos Goytacazes, segui viagem na direção noroeste, até o município de Porciúncula, bem próximo à tríplice divisa entre os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. O caminho mais lógico a seguir seria pegar a BR-354, que vai direto até a cidade de Itaperuna. No entanto, para chegar a essa cidade, o GPS do carro que eu aluguei sugeriu outro caminho, seguindo pela BR-101 até quase a divisa com o Espírito Santo e depois pegando estradas secundárias. Pelo que pude verificar posteriormente, esse segundo caminho é cerca de 35 quilômetros mais longo, e não sei por que o GPS o escolheu.

Após passar por Itaperuna, segui mais alguns quilômetros, passei pela cidade de Natividade, a última antes da confluência, e parei o carro à beira da rodovia, um pouco antes de Porciúncula. A confluência localiza-se a apenas 800 metros da rodovia.

Entrei no mato com alguma dificuldade, uma vez que o mato estava bastante alto, e me deparei com uma área alagada e com bastante barro. Venci esse primeiro trecho alagado, e segui por uma trilha até cerca de 400 metros do ponto exato. A partir daí, eu teria que atravessar um outro trecho alagado, bem maior.

Assim que eu iniciei esse novo trecho, meu pé direito afundou no barro, cobrindo todo o tênis, e eu ainda cortei o dedo na vegetação. Vendo que eu ainda teria uma distância muito longa para percorrer naquelas condições, e que ainda poderiam piorar, resolvi recuar e tentar uma outra alternativa que eu havia previsto na análise das fotos de satélite que fiz previamente.

Voltei para o asfalto, desta vez seguindo a trilha até uma fazenda, para evitar passar novamente pelo primeiro trecho alagado. A fazenda, aparentemente, estava abandonada. Voltei para o carro e segui até o outro ponto de aproximação, que parecia bastante promissor. Pelo que eu pude ver, tratava-se de uma trilha bem definida, que se iniciava após uma porteira, e que subia uma colina. Por este caminho, a previsão é que eu faria uma caminhada de 1.100 metros.

Os primeiros 500 metros foram relativamente fáceis, embora cansativos, e consistiram em subir a colina e descer do outro lado, chegando a um pequeno açude. A partir daí, porém, o que eu via era um trecho muito mais difícil. Os 600 metros finais consistiam em escalar uma montanha muito mais alta, até o seu topo, e descer uma parte dela do outro lado. Não havia nenhum meio de contornar a montanha, uma vez que ela se estendia por uma longa distância. Para complicar ainda mais, a parte mais alta estava coberta por uma floresta.

Já bastante cansado e tendo que parar sucessivas vezes, escalei mais da metade da montanha. A partir daí, porém, a vegetação começou a ficar cada vez mais densa, tornando a caminhada cada vez mais difícil e perigosa. Chegou um momento em que não houve mais condições de prosseguir, e desisti da visita.

Existia ainda uma terceira alternativa, que consistia em iniciar a caminhada em um ponto próximo daquele que eu iniciei a primeira tentativa, mas do outro lado do trecho alagado. No momento em que eu voltei para o asfalto, porém, eu já estava extremamente cansado e não tinha mais condições de fazer uma terceira tentativa.

Fiz todo o caminho de volta, desta vez não acatando a sugestão do GPS e pegando a BR-354 até Campos dos Goytacazes. Quando anoiteceu eu estava a uns 50 quilômetros da cidade. Quando eu cheguei à cidade, a agência em que eu aluguei o carro já havia fechado há muito tempo e, por isso, tive de passar mais uma noite em Campos dos Goytacazes, no mesmo hotel em que eu fiquei na noite anterior. Jantei no hotel e fui dormir.

Na manhã seguinte, devolvi o carro e fui para a rodoviária para ver as alternativas que eu tinha para chegar a Lavras, cidade onde moram meus pais e na qual eu passaria o restante das minhas férias, incluindo o Natal e o Ano Novo. Não encontrei nenhuma alternativa viável. A opção mais lógica seria pegar um ônibus até Juiz de Fora e depois outro ônibus de Juiz de Fora a Lavras. O próximo ônibus previsto para Juiz de Fora, porém, só sairia na madrugada do dia seguinte.

Decidi, então, tentar outra estratégia: pegar sempre o próximo ônibus para a próxima cidade que fica na direção de Lavras. Com essa estratégia em mente, comprei uma passagem para Itaperuna, com partida prevista para as 10h 30min.

Voltei ao hotel, encerrei minha conta, peguei minhas bagagens, voltei para a rodoviária e peguei o ônibus. Cheguei a Itaperuna, a mesma cidade em que eu estivera no dia anterior, por volta das 14 horas.

Para o próximo trecho, a melhor alternativa que encontrei foi um ônibus para Ubá, que saiu às 15 horas. Quatro horas depois, às 19 horas, cheguei a Ubá, ainda com esperança de, seguindo essa estratégia, chegar a Lavras nesse mesmo dia.

A partir de Ubá, porém, as boas alternativas acabaram. A melhor alternativa encontrada foi um ônibus para Barbacena, saindo à 0h 20min, ou seja, mais de cinco horas depois. Sem coisa melhor para fazer, tive que ficar todo esse tempo esperando. Peguei o ônibus no horário previsto e cheguei a Barbacena às 3 horas.

Para o trecho final, de Barbacena até Lavras, o próximo ônibus sairia às 7h 45min da manhã. Como faltavam menos de 5 horas, resolvi aguardar na rodoviária.

No horário previsto, peguei o ônibus para o destino final, chegando lá por volta das 11 horas, após mais de 24 horas de viagem desde Campos dos Goytacazes.

O resultado da viagem de férias deste ano, no que se refere a visitas a confluências, foi bastante fraco, em comparação com os anos anteriores. Eu planejava visitar quatro ou cinco confluências, mas só consegui visitar duas. Por outro lado, o principal objetivo da viagem, que era realizar minha primeira visita no estado do Rio de Janeiro, foi alcançado.

English

21-Dec-2015 -- This narrative continues from 22S 41W.

After the first visit of the day, in the surroundings of Farol de São Tomé beach village, in Campos dos Goytacazes municipality, I headed to northwest, up to Porciúncula municipality, very near the triple division among Rio de Janeiro, Minas Gerais and Espírito Santo states. The most logical way to follow would be by BR-354 highway, which goes straight to Itaperuna city. However, in order to reach this city, the automotive GPS in the rented car suggested other way, following by BR-101 up almost the Espírito Santo line and then catching secondary roads. As I could verify after, this second way is about 35 kilometers longer than the first one, and I don’t know why the GPS chose it.

After passing by Itaperuna, I drove some more kilometers, passed by Natividade city, the last one before the confluence, and stopped the car at the shoulder of the highway, a bit before Porciúncula city. The confluence lies only 800 meters to the highway.

I entered in the bush with some hardness, because the bush was very tall, and I faced a flooded area with a lot of mud. I won this first flooded leg, and followed by a track up to about 400 meters to the exact point. Then, I must cross other flooded region, much longer than the previous one.

When I started this new leg, my right foot sunk in the mud, covering the entire tennis, and I cut my finger in the bush. Realizing that I must win a very long distance in that condition, which could turns worse, I decided came back and try other alternative previously analyzed in the satellite photos.

I came back to the asphalt, in this time following a track up to a farm, in order to avoid the first flooded region. The farm, apparently, was abandoned. I came back to the car and headed up to the other approximation point, apparently much more promising. As I could see, it was a well-defined track, which starts after a gate, and climbs a mount. By this way, the previewed hike would be 1,100 meters long.

The first 500 meters was relatively easy, although tiring, and consisted to climb the mount and descend on the other side, arriving at a little pond. From that point, however, I saw a much more hard leg. The remaining 600 meters consisted to climb a much taller mountain, up to its peak, and to descend part of it on the other side. There wasn’t any way to round the mountain, because it extends for a long distance. To complicate, the tallest region of the mountain was covered by a forest.

Already very tired and stopping several times, I climbed more than half the mountain. From there, however, the vegetation turned more and more dense, making the hike more and more hard and dangerous. At a moment, there wasn’t any condition to go ahead, and I gave up the visit.

There would be a third alternative, starting the hike near the point of the first attempt, but on the other side of the flooded region. However, when I came back to the asphalt, after the second attempt, I was completely exhausted and hadn’t any condition to make a third attempt.

I made all the way back, in this time don’t accepting the suggestion of the GPS and catching the BR-354 up to Campos dos Goytacazes. When the night fell, I was about 50 kilometers to the city. When I arrived at the city, the rental car agency was closed since a lot of time. Then, I must spend other night in Campos dos Goytacazes, in the same hotel of the previous night. I had dinner in the hotel and slept.

In the following morning, I delivered the car and went to the bus station to verify the alternatives to go to Lavras city, where my parents live and where I would spend the rest of my vacations, including the Christmas and the New Year. I didn’t find any acceptable alternative. The more logical option would be catch a bus up to Juiz de Fora city and than other bus from Juiz de Fora to Lavras. The next bus to Juiz de Fora, however, only would depart in the morning of the next day.

I decided, then, try other strategy: catch always the next bus to the next city heading to Lavras direction. Following this strategy, I bought a ticket to Itaperuna, previewed to depart at 10:30.

I came back to the hotel, checked out, caught my luggage, came back to the bus station and caught the bus. I arrived at Itaperuna, the same city in that I was in the previous day, about 14:00.

To the next leg, the best alternative that I found was a bus to Ubá city, which departed at 15:00. Four hours later, at 19:00, I arrived at Ubá, yet with the hope of, following this strategy, arrive at Lavras in the same day.

From Ubá, however, the good alternatives ran out. The best alternative that I found was a bus to Barbacena city, departing at 0:20, that is, more than five hours later. Without any best thing to do, I must wait all this time. I caught the bus at the previewed time and arrived at Barbacena at 3:00.

To the final leg, from Barbacena to Lavras, the next bus would depart at 7:45. As the waiting time would be less than 5 hours, I decided to wait in the bus station. In the previewed time, I caught the bus to the final destination, arriving there about 11:00, after more than 24 hours traveling from Campos dos Goytacazes.

The result of this vacation trip, in relation to confluence visits, was very poor, in comparison with the previous years. I planned to visit four or five confluences, but I only managed to visit two. On the other hand, the main objective of the trip, that is, make my first confluence visit in Rio de Janeiro state, was achieved.


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#1: Primeira tentativa: confluência 800 metros adiante. Aparentemente fácil, mas a área estava totalmente alagada - first attempt: confluence 800 meters ahead. Apparently easy, but the region was completely flooded
#2: Segunda tentativa: os primeiros 500 metros foram fáceis - second attempt: the first 500 meters were easy
#3: O trecho restante, no entanto, era bem mais difícil - the remaining leg, however, was much more harder
#4: Paisagem da região, a partir do ponto mais alto que eu consegui chegar - region landscape, from the tallest point that I achieve
#5: Parei o carro a 800 metros da confluência - I stopped the car 800 meters to the confluence
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